Direção: Leonardo Cata Preta.
Título: O Céu no Andar de Baixo.
Aos 12 anos de idade, um garoto chamado Francisco costuma fazer registros de cada acontecimento marcante de sua vida, tirando fotos do céu. Já que tem uma deficiência,causada pela falta de calcio nos ossos do pescoço, o leva a olhar para cima em direção ao céu ou para chão, fazendo ele ter uma visão do mundo diferente nós, onde vários eventos passam despercebidos e não temos a sensibilidade ou curiosidade de entender.
Até que um dia ele se muda para morar num prédio na companhia de seu inseparável cão chamado Pereba e ao tira fotos da sacada de seu apartamento, consegui o registro junto a imagem do céu pernas voando mas, sem dar muita importância a este fato, guarda a fotografia. Francisco gosta de privacidade e por não olhar para frente nem os lados torna-se para outras pessoas um ser anti social, ainda mas quando é convidado para festas do condomínio e nunca aparece. Mas mesmo tendo basicamente a visão dos corredores do prédios e só enxergar as pessoas da panturrilha para baixo ele consegue distinguir personalidades e temperamentos de cada vizinho, mesmo assim prefere viver sua vida pacata e simplória com seu animal de estimação.Onde num momento no elevador consegue descobrir a quem pertencia as pernas voadoras de sua fotografia e acaba fixando seu olhar e pensamento numa calcinha de lacinho que parece ter vida própria. Depois desta visão ele se convence em aceitar o convite para uma das confratenizações de sua moradia, onde fica irritado com pessoas que só fazem fofoca e nada fazem para se ajudarem ou ajudar o próximo e o faz falar e tomar uma atitude, neste dia ele resolve escrever uma carta com a imagem das pernas flutuantes e um mapa, marcando um encontro numa praça embaixo de um pé de manga,no dia do encontro ele chega ao local marcado e dar-se conta que arvore não esta mas lá, pois foi arrancada para satisfazer as vontades alheias, isto o choca e o faz refletir: Se tiraram uma mangueira, quando ela só trazia beneficios, sedia sua sombra e dava seus frutos sem nada pedir em troca, quem iria garantiria o encontro dele com a dona das pernas voadora que jamais foi servida ou teria tido a atenção dele, então preferiu não arriscar e foi embora antes do horário marcado.
